Mudar, segundo o Aurélio: Ato de mudar, troca, alteração, modificação, transformação (física ou moral). Nas nossas vidas estamos sempre suscetíveis a mudanças, seja na vida pessoal ou profissional. Dentre essas transformações, podemos citar a mudança de casa, cidade ou até país.
Mudar de localidade, nem sempre é uma tarefa fácil, pois demanda organização, planejamento e um certo preparo psicológico. Morgana Bastazini trabalha com mudanças há mais de 20 anos e guarda na memória milhares de histórias. Apesar de atender o público geral, o alvo são os universitários da cidade de Bauru – que vêm de suas cidades natais e fazem morada em um novo lugar.
Sempre com muita alegria, Morgana nos conta que, para organizar a mudança, o primeiro passo é estabelecer uma relação de confiança com o cliente. “Vou até a casa do cliente, conheço quem está me contratando e estabeleço confiança e isso é muito importante, pois vou mexer em móveis e objetos significativos, portanto, essa relação considero relevante”.
Após estabelecer esse ponto com o contratante, Morgana começa o processo organizacional. Segundo ela, essa parte “vai muito do cliente, mas normalmente começamos pelo quarto e levo tudo bem embalado, com plástico bolha. Depois, vamos para a sala e cozinha”.
Histórias de quem já viveu
Apesar dos carretos serem a melhor opção, muitos optam por fazerem suas mudanças sem a ajuda de um profissional. Jefferson Lima, é engenheiro eletricista e está indo de Américo Brasiliense para São Paulo. Ele vai levar poucos móveis, mas a logística já está pronta. “Vou alugar uma caminhonete em locadora de veículos e trazer esses móveis para minha nova casa”, conta.
Para o engenheiro, a maior dificuldade foi encontrar a residência onde vai morar. “São Paulo é extremamente caro, e as casas dentro do meu orçamento eram ruins. O maior perrengue que passei foi encontrar um lugar que se encaixasse nos meus padrões”, analisa Jefferson.
Se mudar de casa é complicado, imagine mudar de realidade. O estudante Renê Hanai está indo de Bauru para São Paulo e deixará a república onde reside atualmente. “No período inicial, irei me estabelecer na casa de minha tia, que mora na região norte. Não irei levar móveis, no máximo um colchão. Vou deixar a maioria de meus pertences grandes na minha república” disse Renê. Em relação a medos, o estudante é enfático, “minha maior preocupação vai ser se vou conseguir me adaptar ao estilo de vida da capital paulista”.
Créditos: Deliberate Thought, de Kevin MacLeod, está licenciada sob uma licença Creative Commons Attribution. Origem e Artista.
Repórter: Gabriella Brizotti
Produção Multimídia: Julia Mendonça
Edição: Danilo Mendes