E-commerce e feiras de troca atraem consumidores de eletrônicos
Para um produto eletrônico ser importado ao Brasil, são acrescidas ao seu valor ao menos cinco taxas diferentes. É de se esperar, portanto, que os preços no mercado brasileiro sejam muito mais altos que os do exterior. Diante desse cenário, o consumidor busca alternativas, como o crescente e-commerce ou as feiras de troca, onde se encontram mercadorias novas ou usadas a preços muito mais baixos.
De acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC), a tarifa média total de impostos aplicada sobre produtos importados ao Brasil é de 32%. No entanto, algumas mercadorias são comercializadas a valores exorbitantes se comparados aos preços do exterior. Para comprar um iPhone 5S nos Estados Unidos pelo site da Apple, por exemplo, o consumidor desembolsa U$649 (cerca de R$1427,80, a uma taxa de conversão de R$2,20). O mesmo produto, na versão brasileira do site, chega a custar R$2799 – quase o dobro do valor.
Para usufruir das ferramentas eletrônicas, o brasileiro apela para métodos alternativos. Encomendar celulares, câmeras e computadores de conhecidos que viajam ao exterior revela-se um hábito bastante comum. Além disso, o e-commerce (comércio eletrônico) cresce a taxas significativas – dados do E-bit revelam que, no último ano, o número de internautas compradores foi de 51 milhões, com crescimento de 21% em relação ao ano anterior.
Outra solução interessante para quem busca marcas mais baratas são as feiras de troca. Em Bauru, no centro-oeste paulista, a Feira do Rolo atrai centenas de pessoas todos os domingos. A quem falta tempo durante a semana, as barracas de eletrônicos podem rapidamente solucionar a necessidade de adquirir celulares, acessórios para computador e até aparelhos de som, sem que o consumidor precise ir a um estabelecimento especializado.
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Reportagem: Amanda Lima
Produção: Paula Monezzi
Edição: Paula Reis