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N° 31 – 2016 | Tecnologia e Gerações

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Alunas da terceira idade aprendem a utilizar o computador (Imagem: Bárbara Christan)

As teorias sociológicas dividem a população mundial em grupos geracionais, o que significa que pessoas nascidas dentro de uma faixa temporal específica pertencem a uma mesma geração, e por isso, apresentam características comportamentais semelhantes. Diariamente ouvimos falar sobre  geração X, Y ou Z. Estudos e pesquisas são divulgados sobre como cada geração consome, se relaciona e como se comporta dentro do ambiente de trabalho. Nessa edição do Repórter Unesp vamos abordar a relação entre tecnologia e gerações, tentando fugir de esteriótipos e de pré definições comportamentais.

A abordagem sobre a tecnologia vai além dos smartphones e da internet. Pensamos nos avanços médicos, nas mudanças no âmbito educacional, nas novas possibilidades de trabalho que surgiram e apresentamos como cada geração se adapta às novidades tecnológicas.

A forma como uma criança nascida no meio digital lida com a velocidade, com o excesso de informação e com a constante necessidade de se atualizar é diferente da forma como a terceira idade percebe tudo isso. Grupos de pessoas mais velhas surgem com a ideia de mostrar que ainda podem e querem aprender coisas novas e que podem e querem se inserir no meio digital.

A saturação do mercado de trabalho tradicional e o desejo de trabalhar com o que gosta com conforto e praticidade fez surgir novas profissões antes impensáveis, além de forçar a atualização de outras. Os jovens ganham dinheiro transmitindo jogos de video game ou fazendo pequenos vídeos sobre suas vidas privadas, ou interesses específicos.

O constante uso das tecnologias redefiniu também a forma como nos relacionamos com os outros ao nosso redor. Conversar com alguém que esta distante ficou mais fácil e barato, mas ao mesmo tempo deixou tudo mais impessoal e solitário.

As abordagens foram feitas pensando nas pessoas que têm o privilégio de estarem inseridas dentro desse mundo das grandes tecnologias, das pessoas que podem ter acesso a internet, a escolas e faculdades cheias de inovação. Os recortes geracionais não levam em conta as realidades econômicas, étnicas e geográficas, com isso incluímos apenas os 50% dos brasileiros que têm acesso a internet em seus domicílios.

Navegue por essa edição e conheça histórias de vida, pesquisas e aparatos inacreditáveis, que só os avanços tecnológicos podem proporcionar.

Boa leitura!

Lara Sant’Anna – Editora-chefe
lara.santanna@gmail.com

 Caroline Balduci de Mello – Editora-adjunta
mellocarol18@gmail.com

NESTA EDIÇÃO:

Inclusão digital na terceira idade aumenta no Brasil nos últimos 5 anos

Telefone celular facilita a comunicação à distância

Novas tecnologias expandem possibilidades no campo da saúde

Opinião |Onde se encontra a tecnologia na velhice?

Tecnologia cria e revoluciona profissões

MEC levanta debate sobre inovação

Opinião |Tecnologia e construção de autonomia

Infância conectada é motivo de preocupação?

Opinião |Ansiedade e tecnologia caminham juntas

Tecnologia possibilita meios diferentes de obter conhecimento

 

 

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