Apesar de todas as dificuldades, o mundo da dança pode ser incrível. Os bailarinos da Cia. Estável de Dança de Bauru deixam sua mensagem de motivação: dedicação e foco são essenciais

Como parte final das entrevistas concebidas pelos bailarinos da Cia. Estável de Dança de Bauru, fica a mensagem: para quem quer levar a dança a sério, dedicação, foco e determinação são muito importantes. Arriscar, sobretudo, é sempre uma boa escolha. Que tal começar a dançar hoje?

Informações Úteis

A Cia. Estável de Dança de Bauru iniciou suas atividades em janeiro de 2012, quando foi publicado o primeiro edital para a realização da audição – que aconteceu em fevereiro e 3 bailarinas foram aceitas. Em abril um novo teste foi feito, admitindo mais 5 bailarinas que, juntamente com as outras, formaram o primeiro elenco do grupo. A estreia da Cia. aconteceu dia 01 de setembro de 2012, com a apresentação de dois trabalhos: “Sentir-se-á”, de Arilton Assunção e “Nuit de Verdi”, de Sérgio Bruno.
Sivaldo Carmargo é, desde o início, o coordenador e diretor da Cia. Estável de Bauru. Seu primeiro contato com a dança foi em 1980, em Bauru. Segundo ele, a carreira dentro da dança tinha pouco incentivo no interior e, por isso, ele se muda para São Paulo em busca de novas e melhores oportunidades. Em São Paulo, Sivaldo tem aulas com grandes nomes como Ismael Guiser, Edith Pudelko, Ivonice Satie e Yoka Okada quando, então, percebe que sua paixão é dar aulas, ser professor. Com isso, o coordenador diz que passou anos dividido entre a carreira de bailarino na capital e a sua paixão em dar aulas, que já realizava pelas cidades do interior. Há seis anos Sivaldo é funcionário público – já trabalhou em universidades como a UEL e Unesp – e há cinco trabalha com a Cia. Estável de Dança de Bauru.
Anualmente, a Cia. realiza audições para a entrada de novos bailarinos entre 14 de 21 anos. Os integrantes recebem bolsa de R$488 e realizam atividades de segunda à sexta, cumprindo uma carga horária de 20 horas semanais.

Abaixo, algumas fotos do ensaio da Cia. Estável acompanhado pelo Repórter Unesp (Fotos: Camila Padilha Trindade)