Em busca do transporte perfeito
Ônibus, bicicleta ou carro: qual o meio de transporte mais econômico e eficiente numa cidade? Foi essa questão que motivou os jornalistas do Repórter Unesp a tentar descobrir qual era a forma mais barata e rápida para fazer um trajeto de grande uso popular.
Para entender como funciona o trânsito em Bauru, nossa equipe saiu da Praça Rui Barbosa, no centro da cidade, e foi até o Hospital Estadual. Durante o trajeto, os repórteres-cinegrafistas puderam verificar o modo com que cada tipo de transporte modifica a rotina de uma cidade e o impacto que tem na vida de seus usuários – seja pelo tempo, stress ou economia.
Desde a bicicleta que precisa compartilhar as ruas com os carros até o ônibus que, dependendo do horário, fica bem cheio e o carro que, mesmo sendo bem mais rápido, às vezes não é a forma mais eficiente de transporte, o Repórter Unesp vai mostrar como é a rotina de quem precisa usar esses tipos de transporte numa sexta-feira de manhã:
Ao fim do trajeto, deu para perceber que não houve uma diferença tão grande no tempo levado pelos três meios de transporte para chegar ao ponto final. A diferença entre cada um deles no que diz respeito ao custo econômico e ao conforto foram mais significativas.
Possuir um veículo implica em uma série de gastos que vão desde a sua aquisição até impostos (IPVA, DPVAT, Licenciamento), manutenção e combustível. No entanto, tem-se o conforto de escolher o horário de saída, a rota e até mesmo uma boa música e ar condicionado.
A utilização do sistema de transporte público é barata, simples e objetiva. As rotas e periodicidade são definidos a partir de uma pesquisa denominada “Origem x Destino” realizada pela Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru – Emdurb com os usuários. Nos horários de maior demanda, há maior oferta, o que significa mais veículos públicos circulando. Isso também pode significar, entretanto, ônibus lotados e um trajeto mais demorado. Se por acaso você perder o horário do seu ônibus ou o horário em que se tem uma oferta maior de veículos, as chances de você ter que esperar por um bom tempo até outro passar é grande.
A partir de R$1.500,00 pode-se adquirir uma boa bicicleta que não vai exigir muita manutenção e nada de combustível (só um bom condicionamento físico). Além de ser um transporte de baixo custo – uma vez que se faz um único investimento na hora da aquisição – a bicicleta faz bem à saúde e ao bolso. As variações climáticas aliadas à falta de segurança no trânsito, principalmente pelo fato de Bauru não ter um sistema de ciclovias aperfeiçoado, são seus maiores inconvenientes no momento.
Todos estes são transportes rodoviários, mas você conhece a história da ferrovia de Bauru?
Reportagem e produção multimídia: Amanda Tavares, Breno Lima, Lucas Loconte e Rodrigo Rosa
Edição: Isadora de Moura e Vanessa Souza
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