O futebol, principalmente no Brasil, é muito mais do que um gramado, uma bola, 22 jogadores em campo e um conjunto de regras. O futebol é a torcida, o futebol é cultura, é identidade, o futebol é mania.

Luciano de Castro Tomazett, graduado em Educação Física pela Universidade Estadual de Goiás, publicou em 2009 na revista “Esporte e Sociedade” uma pesquisa que trata, dentre outros assuntos, da questão da paixão nacional pelo futebol e da influência do esporte na formação da identidade do brasileiro.

Para ele, o time de futebol “por se tratar de um interesse coletivo, considerava os fatores emocionais, os gostos e preferências, fatores subjetivos, que se projetavam na materialidade pela simbologia, tendo como meio de manifestação uma forma de torcer, que vai incorporando novos comportamentos, sendo esse o embrião de um novo padrão de sociabilidade dos torcedores”.

Colecionar álbuns de figurinhas da copa também é uma forma de torcer (foto: Mariana Torres – coleção de Sebastião Silva Jr.)

Mas ir a um estádio assistir ao jogo do time do coração não é a única forma de torcer. O primeiro álbum de figurinhas de copa do mundo chegou ao Brasil em 1950, mas a prática só foi se popularizar na década de 80. Neste ano, para despertar ainda mais a paixão pelas figurinhas, a copa do mundo será no Brasil.

A dona de casa Meire Monici de Souza é uma dessas colecionadoras de álbum da copa: “Sempre gostei, desde pequena, de completar álbuns. Não sou fanática por futebol, mas já tive vários álbuns da copa e completei todos eles. Em 2010 completei dois deles e o desse ano também já terminei”.

No entanto, não é só para Meire que a mania nacional de colecionar os álbuns da copa virou um objetivo:

Reportagem: Mariana Torres

Produção Multimídia: Felipe Altarugio

Edição: Julia Germano