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A voz e a expressão corporal na criação de identidade

Expressividade é diferencial no mercado de trabalho

“Atenção! Supercompra do mês! Ofertas imperdíveis!”

Como você leria essas frases? O apresentador, locutor e mestre de cerimônias Alexandre Pittoli divertiu os presentes na oficina ao dar uma amostra de uma propaganda de um supermercado. Quem também ajudou a ministrar a oficina foi a fonoaudióloga Perla Martins. O objetivo era identificar o que é a voz, como funciona e como aprimorá-la, de forma a identificar no texto elementos para melhorar a visualização e interpretação dos ouvintes ou espectadores.

Os dois profissionais destacaram a importância da boa apresentação para auxiliar em entrevistas de emprego e durante a carreira. O nome dado a essa interação entre voz e expressão corporal é expressividade, qualidade fundamental em trabalhos relacionados com a área de Comunicação. Um funcionário expressivo aviva seus pensamentos pela linguagem e expressão corporal, além de despertar em outros a vontade de pensar e criar junto. O telespectador/ouvinte recebe a “vida” das palavras, ou seja, desenvolve uma empatia por quem está falando. Outra habilidade mencionada é a oratória, que envolve o convencimento através do discurso e da expressão corporal. Tudo isso também é importante na hora de uma apresentação em uma entrevista de trabalho ou em um programa televisivo e em uma locução para rádio.

Além de ter uma explicação sobre o trabalho, ou parte teórica, a oficina contou também com uma parte prática, com troca de ideias e experiências. Apesar de não terem experimentado a locução durante a oficina, os presentes puderam aprender algumas técnicas de ênfase, velocidade e duração de locução. Perla destacou a necessidade de conhecimento prévio do texto e seu conteúdo para facilitar o trabalho de locução. Ela e Alexandre deram dicas para aprender a projetar a voz sem gritar, usando a tonalidade natural, que acaba se tornando parte da identidade da pessoa.

A locução também envolve a diferenciação entre voz grave ou aguda, que dependerá do que será falado e da proposta e a respiração, de preferência diafragmática. Outro ponto muito salientado pelos profissionais é o da pronúncia do texto, que também irá gerar melhor compreensão do que é dito.  As pausas também auxiliam, já que têm sentido de continuidade, ou seja, criam pontos de respiração em frases longas e promovem naturalidade à leitura, além de facilitar a decupagem da mensagem pelo receptor.

Mas como dito por Perla, para conseguir uma boa carreira na área, o essencial é ouvir, ter atenção no que se faz e o feedback dos ouvintes ou espectadores.

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