Nº 27 – 2015 | Animais de estimação
A domesticação animal existe há mais de 10 mil anos, com a aproximação dos lobos e humanos no sudoeste da Ásia, China e América do Norte, que se ajudavam mutuamente em questões de alimentação, transporte e segurança. Com o passar dos anos e dos períodos históricos, essa relação entre animal e humano se adaptou e hoje é parte importante da sociedade. O animal é considerado, na maioria dos casos, como um integrante da família e já possui inclusive mercado próprio de acessórios, alimentação, higiene, entre outros produtos.
Cachorros, gatos, pássaros, peixes e animais selvagens, como cobras e lagartos, estão presentes nas casas das pessoas tanto para servir de companhia, como para ajudar em necessidades especiais – como cães-guias – ou até mesmo como objetos de decoração. O que todos têm em comum é que o dono precisa ter sempre muito cuidado, carinho e responsabilidade com esses bichos, independente do tamanho ou da espécie.
Com o aumento dos animais de estimação, principalmente dos cães e dos gatos, vem também o abandono desses animais pelos seus donos, seja por crueldade, por falta de adaptação ou por mudança de residência. Segundo a Organização Mundial de Saúde, são mais de 30 milhões de cachorros e gatos nas ruas só no Brasil, o que faz com que a proliferação de doenças e o risco do bem-estar e da saúde dos animais e dos humanos aumente. A adoção de animais, ao invés da compra, faz com que esses perigos diminuam e que mais pets ganhem um lar, sem que tenham que sobreviver nas ruas, onde falta abrigo, comida e carinho.
NESTA EDIÇÃO:
Adotar é um ato de amor e responsabilidade
[Perfil] Adotar um bichinho: uma tradição familiar
Vida na gaiola: a objetificação do animal
Marina Moia – editora-chefe
marinagmoia@gmail.com
Vinícius Cabrera – editor-adjunto
vcabreraa@gmail.com