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Nº 29 – 2016 | Carnaval em Bauru

Carnaval Bauru(Imagem: Lara Sant'Anna /Repórter Unesp)

(Imagem: Lara Sant’Anna /Repórter Unesp)

Festa de todos os rostos, o carnaval é uma peça-chave da nossa brasilidade. Mais do que uma grande festa, o carnaval une o país em celebração das identidades culturais regionais. É a alegria em borbulho, estampada nos rostos que cantam à plenos pulmões.  Ali, no sambódromo, desfila a comunidade que faz história e celebra a vida.

A palavra “carnaval” origina-se do latim “carna vale”, ou “adeus à carne”. A folia chegou em terras brasileiras através das festas que ocorriam na Europa no século XVII, em especial na Itália e na França. Em “O Corcunda de Notre Dame”, cânone romântico de Victor Hugo, o festival popular de máscaras implica na libertação do ser e na inversão de papéis. O carnaval de Veneza, também uma festa anual, é a ocasião em que pessoas escondem seus rostos por trás de máscaras, como fuga simbólica das normas aceitas pela sociedade. Da mesma forma, o carnaval brasileiro também é feito de uma festa grande e extravagante de libertação da conduta. Aqui, no entanto, uma característica merece destaque: a tradição de celebrar a comunidade.

Este é o sentido que move o carnaval bauruense. Durante todo o ano, as escolas funcionam como verdadeiras fábricas de expectativas, alimentadas por muito esforço e dedicação. Existem pessoas que vivem por isso o ano todo. Expressão máxima do esforço conjunto para um único fim, o carnaval bauruense celebra anualmente as pessoas, os movimentos e os costumes da cidade.

Sendo estudantes e moradores migrantes nesta Bauru que pulsa cultura e tradição, surgiu em nossa equipe a vontade de acompanhar os preparativos da folia. Nestes dias de produção, tivemos a oportunidade de testemunhar a preparação das escolas e blocos de samba de perto para o desfile,  em que a Cartola celebrará 40 anos. Apesar da crise econômica problemática em que o país se encontra, comprovamos que a programação da festa acontecerá em pleno vigor.

O carnaval é de extrema importância para Bauru, não somente por ser ferramenta de geração de renda para a cidade, como por representar a grande expressão popular de sua comunidade. Diante deste fato, sentimo-nos no dever de prestigiar este trabalho, presenteando os carnavalescos com o que podemos fazer de melhor: muita festa. Afinal, sem o carnaval o sambódromo Guilberto Carrijo é só uma arena vazia. Cabe a nós, então, preenchê-la com toda a nossa carnavalia! Boa leitura e boa folia!

Helena Nogueira – editora-chefe

helenavnog@gmail.com

Monique Ferrarini – editora-adjunta

monique.ferrarini@gmail.com

 

NESTA EDIÇÃO:

Carnaval 2016: comunidade se prepara para a folia 

Desfile das escolas de samba: programação e expectativas 

Cartola comemora 40 anos de folia 

Sambódromo consolidou o carnaval de Bauru 

Os carnavais de Bauru – das ruas ao sambódromo

Crise econômica não impede carnaval bauruense

Bauru luta contra a dengue na proximidade do Carnaval

Carnaval em Bauru terá esquema de policiamento

Biblioteca Infantil organiza oficinas de máscaras de carnaval

 

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